terça-feira, 29 de março de 2011

''Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto''

''Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto''  é um provérbio popular que iremos discutir nesse novo post.

Nós, seres humanos, possuimos um conjunto de traços herdados pelos antepassados, e essas caracteristicas quando entram em contato com o meio ambiente, têm um resultado específico e individual. Se pararmos para pensar em todas as nossas aptidões, vamos perceber que eles não são transmitidos por hereditariedade biológica, e sim adquiridos no decorrer da vida.

Nossa consciência reflete o mundo subjetivo. A consciência, sentimentos, emoções e o inconsciente podem ser reunidos no que é chamado de subjetividade (mundo interno), pela psicologia.

Sabendo dessa informações, podemos voltar a questionar o provérbio citado. Acreditamos que esse provérbio abandona por completo a noção de ''ser histórico- social'',  pois supõe que o homem não se transforma durante sua vida. As experiência adquiridas durante toda a jornada vivida pelo indivíduo de nada influenciam e acabam sendo inúteis, sem interferência nenhuma sobre o ser que nasce. O ser que morre deve ser pensado como resultado de toda uma vida real, de todo um conjunto de condições materiais experenciadas, que determinam o desenvolvimento do ser que nasceu.

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