quinta-feira, 2 de junho de 2011

A História do Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras,
é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas,
mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Deus,
e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final,
ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira
ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida,
irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

Psicanálise

(Freud)

A psicanálise nasce na Áustria e tem como grande criador Sigmund Freud (1856 - 1939), que era médico em Viena e fundamenta a psicanálise na prática médica, recuperando para a psicologia a importância da afetividade. O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, o que quebra com a tradição da psicologia como ciência da consciência e da razão. Esta linha teórica ousou colocar “processos misteriosos” do psiquismo, as “regiões obscuras”, como é o caso das fantasias, dos sonhos, esquecimentos e outros problemas internos do homem, como problemas científicos. Foi a investigação destes processos psíquicos que levou Freud à criação da psicanálise. A teoria baseia-se em conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica, caracterizando leis gerais sobre a psique humana.

A psicanálise utiliza-se da interpretação para buscar o significado oculto das coisas. Seu método de investigação consiste em buscar o significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo. Este método é baseado em associações livres do indivíduo, que dão validade às interpretações. Os psicanalistas têm uma prática para o tratamento psicológico, através da análise psicoterápica que visa cura ou auto-conhecimento. O paciente é analisado e, como nada sabe, ou sabe muito pouco a respeito dos motivos de sua doença, o profissional tem como função lhe ensinar a compreender a composição das formações psíquicas mais complicadas, reduzindo os sintomas que provocam sofrimento. Toda a psicanálise está muito vinculada ao trajeto pessoal de Freud, porque grande parte da produção de conhecimento teórico foi baseada em experiências pessoais do autor, que foram transcritas em várias obras. Freud formou-se em medicina na universidade de Viena em 1881.

Especializou-se em psiquiatria, trabalhou em um laboratório de fisiologia e deu aulas de neuropatologia. Ele começou a clinicar por problemas financeiros e seus pacientes eram pessoas que sofriam de “problemas nervosos”. Quando terminou a residência, Freud ganhou uma bolsa para estudar em Paris, onde trabalhou com Charcot, um psiquiatra francês que tratava as histerias através da hipnose. Esta prática foi utilizada por Freud quando ele voltou a Viena e, nesta ocasião, teve um importante contato com Josef Breuer, que ajudou na continuidade das investigações. Breuer era médico famoso e tratava de um caso muito significativo. A paciente chamava-se Ana O. e sofria de distúrbios somáticos que produziam paralisia com contratura muscular, inibições e dificuldade de pensamento. 

Nesta época, Ana O. cuidava do pai doente e a conclusão do tratamento foi que ela tinha pensamentos e afetos em relação ao desejo de que o pai morresse. Estas idéias e pensamentos foram reprimidos e substituídos por sintomas que só eram esclarecidos sob hipnose, onde a paciente relatava as suas origens. Segundo Freud a rememoração destes sintomas fazia com que eles desaparecessem. Breuer parou de trabalhar com hipnose, porque nem todos os pacientes prestavam-se a ser hipnotizados e, portanto, mudou sua técnica para a concentração que se dava através da conversação normal. A principal função da clínica psicanalítica, que se dá através da análise, é buscar a origem dos sintomas ou dos comportamentos manifestos, ou do que a pessoa verbaliza. Para atingir os objetivos da psicanálise, é necessário vencer as resistências do indivíduo que impedem o acesso ao inconsciente. A psicanálise entrou em modismo, o que levou diversos autores a produzirem, em nome desta teoria, trabalhos cujo conteúdo, métodos e até mesmo os resultados, não condizem com a psicanálise propriamente dita.

 texto retirado do site: Cola da web.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Behaviorismo

No blog Psicologia em Ação ,  a colega Thalita Tázila postou o vídeo John Watson- Teoria do Behaviorismo, achei bastante interessante pois fala muito bem do pai da Teoria do Behaviorismo e, o teste de análise de comportamento com bebês que ele realizou. Que pode ser conferido logo mais abaixo.


Mas, para complementar esse vídeo, achei outro que fala os conceitos básicos do behaviorismo e, exemplifica muito bem, facilitando o entendimento. Vale a pena conferir, segue abaixo:


Evolução da ciência psicológica

Psicologia e História
A história da construção da psicologia está ligada às exigências de conhecimento da humanidade, às demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.


 A psicologia entre os gregos


Sócrates, Platão e Aristóteles
Foi entre os filósofos gregos que surgiu a primeira tentativa de sistematizar a psicologia, significando o próprio termo, como "estudo da alma". A alma era vista como a parte imaterial do ser humano e, abrangia o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, de irracionalidade, os desejos, as sensações e as percepções. Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção e, discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o homem vê um mundo que já existe. Nessa época havia uma oposição entre os idealistas, que afirmavam que a idéia forma o mundo e, os materialistas, que afirmavam que a matéria que forma o mundo já era dada para a percepção. Mas foi com Sócrates que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência, adquirindo como característica humana principal a razão, que permitia o homem sobrepor-se aos instintos. Depois veio os discípulo de Sócrates, primeiramente Platão, que definiu a cabeça para alojar a razão do homem, a alma. E a medula seria o elemento de ligação da alma com o corpo, defendia a tese de que quando alguém morria, a matéria ( o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre pra ocupar outro corpo. Depois veio Aristóteles, que é considerado um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia; sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados, ele acreditava na alma sensitiva que tinha a função de percepção e movimento e a alma racional que tinha a função pensante.

A psicologia no Império Romano e na Idade Média


Santo Agostinho e São Tomás de Aquino

Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo, uma força religiosa que passa a força política dominante. E falar de psicologia nesse período é relacioná-lo ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber e, consequentemente o estudo do psiquismo. Esse período é representado por dois grandes filósofos: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274).
Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.
São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

A psicologia no Renascimento
Após a morte de São Tomás de Aquino, se dá início a uma época de transformações radicais no mundo europeu, é o Renascimento, essa época é de acumulação de riquezas pelas nações em formação, como França, Itália, Espanha, Inglaterra. Neste período, René Descartes, postula a separação entre mente (alma) e corpo, afirmando que o homem possui uma substânciamaterial e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina.

Primeiras escolas da psicologia
As primeiras escolas da psicologia científica foram o funcionalismo, o estruturalismo e o associacionismo. O funcionalismo é considerado como a primeira sistematização genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia, e importava-se responder "o que fazem os homens" e " por que o fazem". O estruturalismo são os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central, essa escola foi inaugurada por Wundt. E, por ultimo o associacionismo que alega que todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir, se nós recompensarmos o organismo assim que este emitir o comportamento.  


Fonte: "Ciência e psicologia" (texto trabalhado em sala de aula)