terça-feira, 17 de maio de 2011

Críticas à Psicanálise.



Nenhuma teoria psicológica recebeu tantas críticas como a psicanálise.

De todos os lados e por todos os meios ela tem sido considerada não só ineficiente como também nociva ao ser humano. Dezenas de autores, a maioria psicólogos, como Eisenck, Sulloway, Thornton, Ellenberger, Whyte, Kline e Andrade, denunciam, sob vários aspectos, a farsa dessa teoria, expondo um Freud que só chegou à fama graças a uma fértil imaginação estimulada pelo uso da cocaína, que manteve até o final de seus dias e que teve uma influência inegável na obsessão que ele demonstra pelo sexo em suas teorias do comportamento humano.
Comprovadamente um cocainômano e um obsessivo sexual, Freud pode, ele próprio, ser caracterizado como um caso patológico... E sua teoria (ou doutrina?) não serviu para curar nem o seu autor nem os que a ela se submeteram.

Apesar das evidências do insucesso terapêutico da psicanálise, há uma grande resistência a essa verdade por parte dos psicoterapeutas, para os quais ela é um meio de vida altamente rentável.
O prestígio da psicanálise, teoria psicológica criada por Sigmund Freud (1856 – 1939), vem sofrendo inevitável declínio, fato que é conhecido pelos que têm familiaridade com as várias correntes de pensamento que vigoram nas áreas de psiquiatria e psicologia.

O psicólogo Hans Eisenck, autor de Decadência e Queda do Império Freudiano, que examinou exaustivamente as teorias freudianas e cuja conclusão reitera a opinião de grande parte dos estudiosos do assunto, declara, após rigorosa experimentação, que as teorias de Freud não têm fundamento científico e não oferecem a menor garantia de cura dos problemas neuróticos, não passando, afinal, de bem elaboradas construções ficcionais: “Freud foi, sem dúvida, um gênio; mas não da ciência, e sim da propaganda; não da prova indiscutível, mas da persuasão; não da comprovação experimental, mas da arte literária”. Segundo o autor, a proposta de cura da teoria psicanalítica não passa de um grande equívoco, não podendo ser usada como chave para a compreensão do comportamento humano.

E segundo Sulloway, as versões tradicionais sobre as realizações de Freud adquiriram contornos mitológicos em detrimento do contexto histórico: “Nenhuma personalidade do mundo científico”, afirma ele, “encontra-se tão encoberta pelo véu da lenda quanto Freud. Praticamente todos os grandes equívocos e lendas da erudição freudiana tradicional surgiram dessa tendência a criar o mito do herói”.

A influência de Freud no século XX
Freud foi extremamente ambíguo nos pronunciamentos que fez a seu próprio respeito: por um lado, sempre manifestou o desejo de ser um cientista segundo o perfil comumente aceito nas ciências naturais e, por outro, tinha a percepção de que o que fazia era algo bem diferente da atividade científica. Tal conflito, explicam os psicólogos, não é exclusivo dele nem da psicanálise: trata-se de uma questão vivida pela psicologia, cujas características oscilam entre as  ciências naturais e as da hermenêutica, disciplina que se ocupa da interpretação e dos significados. Dentro da área da psicologia, há uma linha que dá ênfase ao significado e outra, mais afim com as ciências naturais, que enfatiza o comportamento, de modo que as duas se contradizem. Freud ambicionou integrar-se à investigação comportamental, mas, na verdade, desenvolveu trabalhos no campo da hermenêutica.

Porém, segundo a maioria dos estudiosos aqui mencionados, mesmo do ponto de vista hermenêutico, tanto ele como a psicanálise devem ser considerados um fracasso. Afinal, o que ele nos legou foram interpretações imaginárias de pseudofatos, insucessos terapêuticos, teorias ilógicas e incoerentes, empréstimos tomados de precursores sem o devido crédito, insights equivocados e sem qualquer valor comprovado, além de um grupo ditatorial e intolerante de seguidores preocupados não com a verdade, mas com a divulgação...

Fonte: Sama

Psicanálise

(Freud - o pai da Psicanálise)

A Psicanálise é ao mesmo tempo um modo particular de tratamento do desequilíbrio mental e uma teoria psicológica que se ocupa dos processos mentais inconscientes; uma teoria da estrutura e funcionamento da mente humana e um método de análise dos motivos do comportamento; uma doutrina filosófica e um método terapêutico de doenças de natureza psicológica supostamente sem motivação orgânica. Originou-se na prática clínica do médico e fisiologista Josef Breuer, devendo-se a Sigmund Freud (1856-1939) a valorização e aperfeiçoamento da técnica e os conceitos criados nos desdobramentos posteriores do método e da doutrina, o que ele fez valendo-se do pensamento de alguns filósofos e de sua própria experiência profissional.

O pensamento de Freud está principalmente em três obras: "Interpretação dos Sonhos", a mais conhecida, que publicou, em 1900; "Psicopatologia da Vida Cotidiana", publicada em 1901 e na qual apresenta os primeiros postulados da teoria psicanalítica, e "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", de 1905, que contem a exposição básica da sua teoria.

Importância do instinto sexual. Freud notou que na maioria dos pacientes que teve desde o início de sua prática clínica, os distúrbios e queixas de natureza hipocondríaca ou histérica estavam relacionados a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais perturbadoras. Assim ele formulou a hipótese de que a ansiedade que se manifestava através dos sintomas (neurose) era conseqüência da energia (libido) ligada à sexualidade; a energia reprimida tinha expressão nos vários sintomas neuróticos que serviam como um mecanismo de defesa psicológica. Essa força, o instinto sexual, não se apresentava consciente devido à "repressão" tornada também inconsciente. A revelação da "repressão" inconsciente era obtida pelo método da livre associação (inspirado nos atos falhados ou sintomáticos, em substituição à hipnose) e pela interpretação dos sonhos (conteúdo manifesto e conteúdo latente). O processo sintomático e terapêutico compreendia: experiência emocional - recalque e esquecimento - neurose - análise pela livre associação - recordação - transferência - descarga emocional - cura.

Estrutura tripartite da mente. Freud buscou inspiração na cultura Grega, pois a doutrina platônica com certeza o impressionou em seu curso de Filosofia. As partes da alma de Platão correspondem ao Id, ao Superego e ao Ego da sua teoria que atribui funções físicas para as partes ou órgãos da mente (1923 - "O Ego e o Id").

O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma concupiscente, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida..

O Superego, que é gradualmente formado no "Ego", e se comporta como um vigilante moral. Contem os valores morais e atua como juiz moral. É a parte irascível da alma, a que correspondem os "vigilantes", na teoria platônica.

Também inconsciente, o Superego faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. É o órgão da repressão, particularmente a repressão sexual. Manifesta-se á consciência indiretamente, sob a forma da moral, como um conjunto de interdições e de deveres, e por meio da educação, pela produção da imagem do "Eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. O Superego ou censura desenvolve-se em um período que Freud designa como período de latência, situado entre os 6 ou 7 anos e o inicio da puberdade ou adolescência. Nesse período, forma-se nossa personalidade moral e social (1923 "O Ego e o Id").

O inconsciente, diz Freud, não é o subconsciente. Este é aquele grau da consciência como consciência passiva e consciência vivida não-reflexiva, podendo tomar-se plenamente consciente. O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente diretamente, podendo ser captado apenas indiretamente e por meio de técnicas especiais de interpretação desenvolvidas pela psicanálise.

Atos falhos ou sintomáticos. Os chamados Atos sintomáticos são para Freud evidência da força e individualismo do inconsciente: e sua manifestação é comum nas pessoas sadias. Mostram a luta do consciente com o subconsciente (conteúdo evocável) e o inconsciente (conteúdo não evocável). São os lapsus linguae, popularmente ditos "traição da memória", ou mesmo convicções enganosas e erros que podem ter conseqüências graves.

Motivação. Para explicar o comportamento Freud desenvolve a teoria da motivação sexual (sobrevivência da espécie) e do instinto de conservação (sobrevivência individual). Mas todas as suas colocações giram em torno do sexo. A força que orienta o comportamento estaria no inconsciente e seria o instinto sexual;

Fases do desenvolvimento sexual. Freud contribuiu com uma teoria das fases do desenvolvimento do indivíduo. Este passa por sucessivos tipos de caráter: oral, anal e genital. Pode sofrer regressão de um dos dois últimos a um ou outro dos dois anteriores, como pode sofrer fixação em qualquer das fases precoces.  Essas fases se desenvolverão entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos de idade, e estão ligadas ao desenvolvimento do Id:

(1) Na fase oral, ou fase da libido oral, ou hedonismo bucal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;
(2) Na fase anal, ou fase da libido ou hedonismo anal, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nas excreções e fezes. Brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;
(3)Na fase genital ou fase fálica, ou fase da libido ou hedonismo genital, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mae é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.

fonte: http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html

A busca pela perfeição - Perfeccionismo



Algumas pessoas buscam ter uma casa igual às de novela, um amor de cinema, um emprego dos sonhos e um corpo invejável. Essas pessoas somente conseguem perceber a beleza da vida em outras pessoas. O namorado da vizinha é o homem mais romântico, o jardim da casa de uma amiga é o mais florido, o trabalho da irmã é mais reconhecido, enfim, tais pessoas se colocam em comparação às outras o tempo todo, fazendo com que suas vidas se tornem uma busca constante pelos méritos alheios.
Naturalmente, o ser humano busca sua evolução por meio de novos conhecimentos e melhoramentos, porém, existem pessoas que buscam coisas utópicas, ou seja, coisas que podem ser inatingíveis. Especialistas no assunto dizem que o perfeccionismo é uma síndrome depressiva que ocorre por meio de frustrações e fracassos que se tornam prioridades para um determinado indivíduo, fazendo com que esse esteja sempre focalizando a mesma coisa.
O perfeccionismo pode ser identificado de forma introspectiva, ou seja, o indivíduo tem baixa autoestima e pouca confiança; e de forma extrospectiva, ou seja, possui autoestima, mas não confia em outras pessoas para trabalhos em equipe. A busca pela perfeição, como se percebe, é algo que atinge até as pessoas próximas, pois o perfeccionista também não consegue admitir erros em terceiros.
A origem dessa síndrome pode ser o medo de errar, medo de desaprovação, pensamento negativo definitivo, a percepção das qualidades de outros e dos seus próprios defeitos. O perfeccionismo pode ser trabalhado para que não mais domine o indivíduo. As dicas para controlar esse problema são: estabelecimento de objetivos atingíveis, avaliação do trabalho em prol do objetivo, a comparação entre erros e acertos (mas não de forma rígida), priorizar as principais tarefas e ter tranquilidade para alcançar cada etapa do objetivo.
 

Equipe Brasil Escola.