1 BEHAVIORISMO
O termo inglês behavior significa “comportamento. E foi o americano John B. Watson que postulou o comportamento como objeto da Psicologia, dessa maneira dando a consistência que os psicólogos da época vinham buscando - um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Assim a Psicologia rompe com sua tradição filosófica, ganhando status de ciência.
O behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente, entre as ações do individuo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).
1.2 COMPORTAMENT RESPONDENTE
Formulado por B. F. Skinner. O comportamento respondente é o que chamamos de não-voluntário e inclui as respostas que são aliciadas, produzidas por estímulos antecedentes do ambiente. Resumidamente são respostas do organismo que independem de “aprendizagem”.
Pode ser representado: SD ------> R (Estímulo discriminado leva a uma resposta do organismo)
1.3 COMPORTAMENTO OPERANTE
O comportamento operante inclui os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.
É importante lembrar que nesse tipo de comportamento o que propicia o aprendizado é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante.
Pode ser representado assim: R ----> SR (A resposta do organismo leva a um estimulo reforçador)
‘R’ é a resposta do organismo e ‘S’ é o estímulo reforçador. A flecha significa ‘levar a’.
1.4 REFORÇAMENTO
Reforço é toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. Os reforçamentos podem ainda ocorrer em intervalos fixos, gerando uma razão fixa; e em intervalos variáveis, gerando um intervalo variável.
1.4.1 REFORÇO POSITIVO
É todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. Nesse caso tende-se a oferecer algo ao organismo.
1.4.2 REFORÇO NEGATIVO
É todo evento que aumenta a probabilidade da resposta que o remove ou atenua. Tende-se a remover o estimulo aversivo.
1.4.3 REFORÇO PRIMÁRIO
São aqueles eventos que tendem a serem reforçadores para toda uma espécie, como, por exemplo, água, alimento, afeto etc.
1.4.4 REFORÇO SECUNDÁRIO
Ocorrem quando pareados temporariamente com os primários. Ex: aprendizagens sociais etc.
1.4.5 REFORÇO GENERALIZADO
Resultado de alguns reforços secundários que foram emparelhados com muitos reforços primários. Exemplo: dinheiro, aprovação social, auto-realização etc.
1.4.2.1 ESQUIVA
É um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou diminua a magnitude do segundo estímulo.
O primeiro estímulo geralmente é o reforçador negativo condicionado e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante. As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são responsáveis pela probabilidade da resposta da esquiva.
1.4.2.2 FUGA
Nesse caso, o comportamento reforçador é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento.
Nesse processo há um estimulo aversivo incondicionado que, quando apresentado, é evitado pelo comportamento de fuga. Então nesse caso, não se evita o estimulo aversivo, mas escapa dele depois de iniciado.
1.5 EXTINÇÃO
É um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.
1.6 PUNIÇÃO
A punição envolve a consequenciação de uma resposta quando há apresentação de um estimulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. É importante lembrar que o comportamento punido só desaparecerá se a punição for extremamente intensa e que na maioria das vezes punir leva apenas a uma supressão temporária, não alterando a motivação.
Foi então que resolveram substituir as práticas punitivas por procedimentos de instalações de comportamento desejáveis.
1.7 CONTROLE DE ESTÍMULOS
Quando a freqüência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos. E dois importantes processos serão apresentados: discriminação e generalização.
1.7.1 DISCRIMINAÇÃO
Isso ocorre quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo pode adquirir a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haverá reforço.
Deve-se, portanto saber diferenciar os estímulos para comportar-se de forma adequada a cada um deles.
1.7.2 GENERALIZAÇÃO
Nesse caso um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estimulo similar, mas diferente. Freqüentemente a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos.
Resumidamente, na generalização respondemos de forma semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes.
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