quarta-feira, 30 de março de 2011

A psicologia do senso comum


O senso comum é o conhecimento que adquirimos ao longo da vida através de experiências cotidianas, ele é baseado em tentativas e em erros, e não é preciso aprofundar-nos para obtermos resultado. Por exemplo, uma criança fala pra mãe que está tremendo de nervosa porque viu um cachorro ser atropelado; a mãe utiliza da psicologia do senso comum para acalmar o filho e serve um copo de água com açúcar e diz a ele: toma devagarinho que passa, respira fundo.


A psicologia científica



Ciência é um conjunto de conhecimentos sobre aspectos da realidade que necessitam de comprovação de sua validade, suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, para poderem ser considerada válidas por todos. Um conhecimento para ser considerado científico requer um objeto específico de estudo, por exemplo na Astronomia são os astros, na Biologia são os seres vivos isso mostra que é possível isolar o objeto de estudo e tratá-lo com uma certa distância. O objeto específico, a linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo do conhecimento e a objetividade fazem do senso comum inferior à ciência.


Objeto de estudo da psicologia.

Como falei anteriormente, a psicologia requer um objeto de estudo para que seja considerado científico, mas é preciso uma certa cautela para que o objeto não seja confundido com o observador. A diversidade de objetos da Psicologia é explicada pelo fato de ter-se constituído como área de conhecimento científico recentemente, no final do século 19, e por ser uma ciência nova, ela ainda não teve tempo de apresentar teorias acabadas e definitivas para que seja determinada com exatidão. Esta diversidade de objetos também pode ser explicada através de fenômenos psicológicos, que são tão diversos e, não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação não podendo assim ser sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação pois ao estabelecer estes padrões ele já está definindo um objeto, que complexo não?!


A subjetividade como objeto da psicologia


A subjetividade é uma síntese singular e individual que cada um de nós vai constituir conforme experiências vividas; é uma síntese que nos identifica, de um lado por ser única, e nos iguala de outro, na medida que os elementos que a compõem são experienciados no campo comum da objetividade social. A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um, ou seja é a singularidade.  A subjetividade é automoldável, pois o homem pode promover novas formas de subjetividade, recusando-se a ser do jeito que costumava podendo até participar diretamente na construção do seu destino e de sua coletividade. Estudar subjetividade é tentar compreender a produção e a evolução de novos modos de ser, o estudo dela possibilita descobrir as relações do cultural, do político, do econômico e do histórico na produção do mais íntimo e do mais observável no homem.


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